soneto do amor carnal
soneto do amor carnal
quando mergulhava
em tuas nobres ancas
meu sangrento gozo se deliciava
ao ver tuas pernas bambas
era do impuro
temporal que vinha
a bonança me tornava puro
agora embriagado sigo por onde você caminha
e o sêmem estagnado em suas coxas
provoca o último suspiro
você não será a última das minhas moças
pois do erro faço arte
e se não acerto é porque não miro
mas continuo a seguindo por toda parte